Fiscalização agropecuária suspende a greve

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Em assembleia unificada realizada nesta sexta-feira (20/12), na sede social do Sindicaixa, em Porto Alegre, os servidores públicos do Estado decidiram suspender a greve a partir de segunda-feira (23/12). A decisão vale para todas as categorias ligadas aos Sintergs, Sindicaixa e Sindsepe, entre elas os fiscais estaduais agropecuários e os demais servidores da Secretaria da Agricultura. Também foi definido que neste período, até que o pacote do governo retorne à pauta da votação na Assembleia Legislativa, será mantido o estado de greve. Cerca de 300 pessoas estavam presentes.

“Neste momento de recesso de final de ano, é importante mantermos o estado de greve até a data da nova assembleia para mantermos a mobilização dos colegas da Capital e do Interior no sentido de fortalecer a unidade de toda a categoria em torno das nossas reivindicações”, comenta o presidente da Associação dos Fiscais Agropecuários do RS (Afagro), Pablo Fagundes Ataide. Uma nova assembleia unificada já foi agendada para o dia 21/01/20.

Segundo a vice-presidente Beatriz Ferreira Scalzilli, “no estado de greve os servidores voltam às suas funções, porém mantêm-se mobilizados e preparados para a retomada da greve assim que o pacote que extermina com os serviços públicos voltar à ordem do dia”. Na segunda-feira (23/1) o comando de greve irá se reunir para definir os próximos passos da mobilização, que completou 24 dias nesta sexta-feira (20/12).

Sobre a greve:

Desde 26/11 os fiscais estaduais agropecuários estão em greve juntamente com outras categorias ligadas à Secretaria da Agricultura, entre elas os técnicos agrícolas e os analistas agropecuários e florestais, representadas pela Agefa e Assagra, além dos servidores da área administrativa e os da antiga Caixa Estadual. Também fazem parte da greve unificada servidores de outras áreas,como Saúde, Cultura e Planejamento, entre outras categorias ligadas ao Sintergs, Sindsepe e Sindicaixa. O atraso e o parcelamento dos salários há 48 meses e a falta de reposição salarial há 5 anos motivam a greve, além do pacote do governo do Estado que retira direitos e reduz indiretamente a remuneração dos servidores públicos que se juntaram ao Cpers para formar a Frente dos Servidores Públicos (FSP).

Foto: Bruna Karpinski

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