Servidores de Cruz Alta distribuem 200 kg de banana e conversam com a população

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Fiscais estaduais agropecuários e técnicos agrícolas da regional e Cruz Alta, na região Norte do Estado, distribuíram nesta segunda-feira (2/12) 200 quilos de banana aos pedestres e motoristas que passavam pela sede da regional, no Centro do município. Também foram entregues informativos explicando os motivos da greve dos servidores, que estão parados há uma semana para protestar contra o atraso e parcelamento dos salários que já ocorre há de 48 meses.

De acordo com o fiscal estadual agropecuário Aleverson da Silva Barcelos, membro do Conselho Fiscal da Associação dos Fiscais Agropecuários do Rio Grande do Sul (Afagro), a maioria das pessoas abordadas durante a ação manifestou compreensão e apoio à greve. Participaram da ação cerca de 40 servidores das secretarias da Agricultura, Saúde e Educação. O ato simboliza a banana que o governo do Estado vem dando aos servidores nos últimos cinco anos. [Foto: Ketty Cristina Mazzutti]

Em Porto Alegre, servidores abraçam o CAFF

Na Capital, os servidores passaram a manhã mobilizados no Centro Administrativo Fernando Ferrari (CAFF) para buscar ainda mais apoio à greve. De mãos dadas, abraçaram o edifício onde estão diversas secretarias e outros órgãos da administração pública estadual em um gesto que teve como objetivo manifestar a importância do serviço público de qualidade para a população gaúcha. “Os sindicatos estão unidos pra derrubar o pacote da morte. Nós estamos defendendo o serviço público”, disse o presidente da Afagro, Antonio Augusto Medeiros, durante o ato no CAFF.

Sobre a greve:

Desde terça-feira(26/11) os fiscais estaduais agropecuários estão em greve juntamente com outras categorias ligadas à Secretaria da Agricultura, entre elas os técnicos agrícolas e os analistas agropecuários e florestais, representadas pela Agefa e Assagra, além dos servidores da área administrativa e os da antiga Caixa Estadual. Também fazem parte da greve unificada servidores de outras áreas,como Saúde, Cultura e Planejamento, entre outras categorias ligadas ao Sintergs, Sindsepe e Sindicaixa. O atraso e o parcelamento dos salários há 48 meses e a falta de reposição salarial há 5 anos motivam a greve, além do pacote do governo do Estado que retira direitos e reduz indiretamente a remuneração dos servidores públicos que se juntaram ao Cpers para formar a Frente dos Servidores Públicos (FSP).

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